quinta-feira, 22 de novembro de 2012

M - BUSINESS

O QUE É COMÉRIO MÓVEL (M - BUSINESS)?


Uma das definições mais completas de Comércio Móvel foi encontrada em Balasubramanian, Peterson e Javenpaa (2002). Os autores conceituam o Comércio Móvel (Mobile Commerce ou M-commerce) como qualquer fenômeno que possua as seguintes características: (1) envolve comunicação, de uma ou duas vias, entre dois ou mais humanos, entre humano(s) e um ou mais objeto inanimado, ou entre dois ou mais objetos inanimados (entre aparelhos); (2) para pelo menos uma das partes, a sua capacidade de comunicação não está vinculada a estar em determinado local, em ponto específico no tempo; (3) essa capacidade de se comunicar deve ser sustentável pelo menos por uma das partes durante uma movimentação substancial de um lugar para outro; (4) os sinais de comunicação entre as partes devem ser preferencialmente carregados por ondas eletromagnéticas; (5) se a comunicação se der entre humanos, pelo menos um deles procura beneficiar-se economicamente dessa comunicação, a curto ou longo prazo. Se a comunicação se der entre objetos, ela deve buscar criar benefícios econômicos para um humano ou empresa.

SITUAÇÃO ATUAL DO COMÉRCIO MÓVEL  (M - BUSINESS)


As tecnologias Móveis, Sem Fio e Ubíquas estão entre os assuntos mais discutidos na área de Sistemas de Informação atualmente. Com o crescimento da telefonia móvel, banda larga e redes sem fio, a mobilidade e a computação em múltiplas plataformas e aparelhos tornam-se cada vez mais factíveis (Kalakota & Robinson, 2002; Weiser, 1991, 1993; Watson, Pitt, Berthon, & Zinkhan, 2002). A indústria de TI tem realizado intensa divulgação dessas tecnologias, argumentando que elas viabilizam os assim chamados " Negócios Móveis" (m-business) (Fenn & Linden, 2001; Kalakota & Robinson, 2002).
Apesar de certas restrições quanto a custo, disponibilidade, padrões universais e segurança, as Tecnologias de Informação Móveis e Sem Fio se propagam mundialmente e, da mesma forma, no mercado brasileiro. No Brasil, o número de telefones celulares (57 milhões) já ultrapassou o número de telefones fixos. (IDGNow/PCWorld, 2004). Várias empresas já estão instalando serviços de acesso à Internet via link sem fio em diversos ambientes, como aeroportos, cafés, hotéis, especialmente nas capitais do País (Fusco, 2003; IDGNow, 2003a; ComputerWorld, 2003). Além disso, laptops e PDAs (Personal Digital Assistants – Assistentes Digitais Pessoais), produzidos recentemente, já são adequados ao uso de redes sem fio (Idgnow/PCNews, 2003; Gartner Group como citado em IDGNow, 2003b). Telefones inteligentes (telefone celular e PDA com acesso à Internet em um único aparelho) começam a ser comercializados no País (IDGNow/PCWorld, 2003). Os telefones celulares ficam mais sofisticados, passando para as chamadas 2,5 e 3ª gerações. A RFID (Radio Frequency Identification – Identificação por Rádio Freqüência) começa a ser utilizada, especialmente no varejo (IDGNow/WorldTelecom, 2003). As redes sem fio como as WLAN (Wireless Local Area Network – Redes Locais Sem Fio) e acesso a dados, via aparelhos sem fio, estão se tornando comuns em algumas empresas, especialmente para apoiar atividades comerciais e de atendimento aos consumidores em campo.
A crescente aplicação dessas tecnologias faz emergir uma série de questões relativas à sua criação, escolha, adaptação e conseqüências de utilização. Contudo, por serem recentes, há certa confusão conceitual em torno de termos como: Tecnologias Móveis (Mobile), Tecnologias Sem Fio (wireless), Tecnologias Ubíquas, Comércio Móvel (m-commerce) e Negócios Móveis (m-business). Como será visto na seqüência, esses termos são utilizados em profusão, tanto no mercado quanto na pesquisa acadêmica, muitas vezes sem definição clara do seu significado. Acredita-se que o primeiro passo para que se possa avançar no conhecimento desse tema é buscar uma definição mais precisa de termos. Dado o potencial de utilização dessas tecnologias, é importante também mapear que tipos de estudos estão sendo desenvolvidos a respeito, assim como as lacunas de pesquisa ainda existentes.
Diante desse contexto, o objetivo deste artigo é realizar um mapeamento do estado-da-arte da pesquisa sobre as Tecnologias de Informação Móveis, Sem Fio e Ubíquas, identificar as definições dos principais conceitos relacionados a essas tecnologias, bem como as oportunidades de pesquisa sobre essa temática. Para atingir esse objetivo, foi realizado um Levantamento (survey) na literatura existente sobre essas tecnologias.
Assim, na próxima seção é apresentado o método de pesquisa; na seqüência, a análise dos dados, procurando-se chegar às definições dos termos citados na literatura e à identificação dos principais temas abordados, bem como os métodos de pesquisa utilizados. Na seção seguinte, faz-se um apanhado da produção científica brasileira a respeito do tema de estudo. A partir dessas análises, são apresentadas as conclusões do estudo e a indicação de oportunidades de pesquisa futura. A sexta seção lista todos os artigos pesquisados via Levantamento e a seção final indica a produção brasileira analisada e outras referências bibliográficas utilizadas.

ANÁLISE DOS DADOS
 

Móvel, Sem Fio, Ubíqua, Pervasiva, Embutida, Nômade – Que Tecnologia é Essa?
 
O primeiro aspecto identificado a partir do Levantamento na literatura é que diversos são os termos utilizados para se referir a dispositivos, aplicações, sistemas de informações ou mesmo transações de negócios com a utilização de Tecnologias de Informação Móveis, Sem Fio e Ubíquas. Exemplos: [tecnologias, sistemas ou aplicações] « móveis » ; « sem fio » ; « ubíquas » ; « nômades ». Contudo, verificou-se que 41% dos artigos (22) não apresentam uma definição precisa do termo que está sendo utilizado. Cabe discutir a definição dos principais termos mencionados.
 
Tecnologias de Informação Móveis (mobile) - Mobilidade relaciona-se com portabilidade, isto é, a capacidade de se levar, para qualquer lugar, um dispositivo de Tecnologia de Informação (baseado em Kalakota & Robinson, 2002). Logo, um laptop ou um PDA comum (sem capacidade de acesso a redes sem fio) são tecnologias móveis. Weilenmann (2003) vai além e diz que uma tecnologia móvel é aquela que é criada para ser usada enquanto se está em movimento (por exemplo, um walkman). No entanto ela ressalta que uma tecnologia móvel também é assim designada por possuir portabilidade.
Entretanto cabe considerar que, muitas vezes, quando se utiliza o termo mobile os autores estão se referindo ao uso de dispositivos de TI Móveis e Sem Fio (veja a definição na seqüência), isto é, aparelhos como, por exemplo, telefones celulares ou PDAs que podem ser conectados a uma rede e especialmente à Internet, via acesso sem fio. Ainda há casos em que o termo Móvel (mobile) e Sem Fio (wireless) são usados como sinônimos (veja como exemplo Tarasewich, Nickerson, & Warketing, 2001).
 
Tecnologias de Informação Sem Fio (wireless) – São Tecnologias de Informação que envolvem o uso de dispositivos conectados a uma rede ou a outro aparelho por links de comunicação sem fio, como, por exemplo, as redes de telefonia celular ou a transmissão de dados via satélite, além das seguintes tecnologias: Infra-vermelho (infrared - IR), Bluetooth, Wireless LAN (Rede Local sem fio) (a respeito dessas tecnologias, veja Bobak, 2001) e Wi-Max (Telecomweb, 2004).
Em geral tende-se a associar o termo « sem fio » com mobilidade, mas isso nem sempre é verdadeiro. Por exemplo: pode-se ter um computador de mesa ligado a uma rede sem fio, mas nem por isso ele é um dispositivo móvel; o acesso à Internet em um " Hot Spot" , envolve o uso de tecnologia sem fio, mas com mobilidade restrita àquele local; a troca de cartões de visita pela conexão via infravermelho entre dois PDAs também implica o uso de tecnologia sem fio, mas de mobilidade ainda mais restrita. Na verdade, a idéia de « wireless » é tão antiga quanto qualquer transmissão por rádio, porém agora se estende rapidamente a usos computacionais (Mannings & Cosier, 2001). 
  
Tecnologias de Informação Ubíquas (ubiquitous)O termo ubíquo tem como uma de suas principais origens a definição apresentada no artigo seminal de Weiser (1991). Segundo o autor, estamos caminhando para a era da tecnologia calma (calm technology), quando a computação passa a ser subjacente às nossas vidas. Os computadores passam a ser tão naturais, tão sob medida e tão embutidos em todos os locais e nos mais diferentes objetos; eles tendem a se tornar praticamente invisíveis, isto é, nós os utilizaremos quase sem pensar, tal qual utilizamos a energia elétrica atualmente. Logo, a Computação Ubíqua envolve, em termos tecnológicos, a existência de diversos computadores interconectados por redes sem fios em cada ambiente, protocolos de comunicação que permitam o trânsito entre diferentes dispositivos e entre redes que se espalham pelos prédios, ruas, carros, em todos os locais. Isso demanda computadores de diferentes tamanhos, assim como sensores que os tornem conscientes de cada usuário e de cada ambiente.
Weiser (1991, 1996) estabelece uma diferenciação entre a Computação Ubíqua e os dispositivos móveis, uma vez que, diferentemente de PDAs, laptops ou telefones celulares, ela é invisível e onipresente, não havendo a necessidade de se carregar dispositivos específicos, já que a informação poderá ser acessada de qualquer lugar e em qualquer tempo, em diversos dispositivos de uso diário.
As tecnologias de redes sem fio, dispositivos de localização automática, sensores e dispositivos de RFID (Strassner & Schoch, 2002), já existentes atualmente, são elementos chaves para a Computação Ubíqua. No entanto a Computação Ubíqua, tal qual definida originalmente por Weiser, ainda não é uma realidade, muito embora avanços tecnológicos estejam contribuindo para a sua difusão.
Cabe destacar que, em geral, os termos computação pervasiva (pervasive computing), ou embutida (embbeded) referem-se de certa forma ao conceito de computação ubíqua, muito embora o termo embutido se refira a apenas uma de suas características. De acordo com Abowd e Mynatt (como citado em Baber & Baumann, 2002), aplicações de Computação Ubíqua compartilham três objetivos básicos: Interação natural com as pessoas, com objetos do dia-a-dia servindo de interfaces para ambientes computacionais; Tecnologias inteligentes, sensíveis a diferentes contextos e atividades humanas, capazes de reagir a elas e comunicação, tanto pessoa-objetos quanto objetos-a-objetos.
 
Tecnologias de Informação Nômades (nomadic) - Lyytinen e Yoo (2002) propõem o termo Computação Nômade (Nomadic Computing). Eles asseveram que um ambiente de informação nômade é " uma confluência heterogênea de elementos tecnológicos, sociais e organizacionais interconectados, que possibilitam a mobilidade física e social de serviços de comunicação e computação entre atores, tanto dentro quanto fora das fronteiras organizacionais". Três características são chaves para a computação nômade: mobilidade, serviços/infra-estrutura em larga escala e convergência. Ela é focada na idéia de Tecnologias de Informação Móveis e Sem fio, mas chama a atenção para outros elementos relacionados a tecnologias que apóiam trabalhadores nômades, como questões relacionadas à interação homem-computador, psicologia, sociologia, ergonomia etc. Nessa visão ampliada sobre as tecnologias móveis, Kakihara e Sorensen (2002) e Sorensen (2003) argumentam que a mobilidade não possui somente uma dimensão espacial, mas também temporal e contextual


Fonte do Conceito: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552007000400009

COMÉRCIO ELETRÔNICO

 O COMÉRCIO ELETRÔNICO C2C

         
Conhecida pelo mundo da Internet como C2C, abreviação simplificada de “Consumer to Consumer”, a transação on-line realizada entre pessoas físicas é uma espécie de “terceira onda” do comércio eletrônico. No início dos negócios na Internet, predominaram as transações entre empresas; em um segundo momento, assistimos a um forte crescimento das transações entre a empresa e o consumidor, e agora começa a se destacar também o comércio eletrônico realizado diretamente entre pessoas físicas. Essa ordem de evolução faz sentido se considerarmos que as empresas, por sua característica de inovação, estavam inicialmente mais preparadas para desbravar o novo ambiente de negócios. A partir do momento em que as pessoas físicas ganharam confiança na Internet, começaram a transacionar com as empresas e também diretamente com outras pessoas. É interessante lembrar que a economia tradicional também apresenta ambientes de negócios do tipo C2C, como é o caso do jornal Primeira Mão, que possibilita a compra e a venda de produtos por meio de anúncios. Também as vendas de porta em porta, como as promovidas por Avon, Natura e outras, caracterizam-se pela transação entre duas pessoas físicas, embora, nesse caso, exista uma empresa dando respaldo ao vendedor. Na Internet, a grande líder do mercado C2C é a empresa Mercado Livre.

 COMO FUNCIONA O COMÉRCIO ELETRÔNICO C2C?

Os negócios C2C são realizados por meio de uma plataforma eletrônica na Internet e intermediados por uma empresa que oferece a infra-estrutura tecnológica e administrativa. Tanto o comprador quanto o vendedor devem estar cadastrados no sistema e podem ser avaliados por todos os membros da comunidade de negócios pela quantidade de transações que já realizaram e pelas notas que receberam em cada transação, numa espécie de ranking dos bons negociadores. Outro mecanismo que oferece mais segurança aos usuários é o chamado “mercado pago”, um sistema com o qual o Mercado Livre recebe o pagamento do comprador e o transfere ao vendedor, após a entrega normal da mercadoria. Alguns dados sobre o e-commerce C2C, obtidos junto ao Mercado Livre, parecem indicar fortes tendências: apesar de o negócio ter sido iniciado no formato de leilão, atualmente, cerca de 90% das transações no Mercado Livre são realizadas a um preço fixo estabelecido pelo vendedor; além disso, 80% dos produtos oferecidos são novos, diferentemente do que ocorria no início, onde a regra era a comercialização de produtos usados; e, por fim, nota-se, cada vez mais, a presença também de pequenas empresas oferecendo seus produtos.

RAZÕES PARA O SUCESSO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO C2C

A realidade é que os negócios C2C caíram no gosto do brasileiro, assim como já ocorre em outros países, e os números apresentados pelo Mercado Livre, no Brasil, deixam isso muito claro. Mensalmente, cerca de um milhão de transações são concretizadas na plataforma da empresa e, em 2005, as vendas superaram U$ 300 milhões, cerca de 10% das vendas B2C de bens de consumo on-line no Brasil. As principais razões para esse crescente sucesso do C2C são: a possibilidade de uma renda extra para quem vende e as ofertas a preços baixos para quem compra, fatores extremamente estimulantes em um país caracterizado cada vez mais por poucos empregos e baixa renda.
 
 

domingo, 18 de novembro de 2012

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
 
 Existem diferentes tipos de sistemas dentro de uma organização como veremos a seguir.
 
 
 
 
 
 Sistema do nível Operacional:

Dá suporte aos gerentes operacionais, acompanha atividades e transações elementares da organização. Tem o propósito de responder a perguntas de rotina e acompanhar o fluxo de transações na organização. Esse sistema deve fornecer informações de fácil acesso, atualizadas e precisas.

Sistema do nível de Conhecimento:

 O propósito desse sistema é auxiliar a empresa a integrar novas tecnologias ao negócio e ajudar a organização a controlar o fluxo de documentos. São as ferramentas de automação de escritório muito populares na atualidade.

Sistema do nível Gerencial:

Atendem às atividades de monitoração, controle, tomada de decisão e procedimentos administrativos dos gerentes médios. Estes sistemas têm a características de produzir relatórios periódicos sobre as operações, ao invés de informações instantâneas.

Sistemas de nível Estratégico:

Ajudam a gerência sênior a atacar e enfrentar questões estratégicas e tendências de longo prazo tanto na empresa quanto no ambiente externo. Sua principal preocupação é compatibilizar as mudanças do ambiente externo com a capacidade da organização. 





Sistemas de processamento de transações (SPT):

São os sistemas integrados básicos que atendem ao nível operacional da organização. Realiza e registra as transações rotineiras necessárias ao funcionamento da empresa. São críticos para uma empresa: se deixarem de funcionar por algumas horas, podem causar colapso e talvez danos a outras empresas. 
 
Sistemas Sistemas de Trabalhadores de Conhecimento e Sistemas de Automação de Escritório (STC):
 
Atendem às necessidades de informação no nível de conhecimento da organização. Podem estruturar conhecimento científico ou organizar documentos para funcionários.
 
Sistemas de Informações Gerenciais (SIGs):
 
Atendem ao nível gerencial da empresa, munindo os gerentes de relatórios ou de acesso on-line aos registros do desempenho corrente e histórico da organização. São normalmente orientados aos eventos internos. Têm maior periodicidade (semanal, mensal...) normalmente através de resumo e comparações
 
Sistema de Apoio a Decisão (SAD):
 
Também acontecem no nível de gerência da organização. Ajudam os gerentes a tomar decisões não-usuais, que se alteram com rapidez e não são facilmente especificada com antecedência. Podem usar informações externas junto com internas. São mais analíticos e trazem modelos para interpretação dos dados.
 
Sistema de Apoio ao Executivo (SAEx):

Atendem ao nível estratégico da organização. Abordam decisões não rotineiras que exigem bom senso, avaliação e percepção. Os SAEs juntam as informações externas (leis tributarias, normas) com dados internos da empresa e produzem informações filtradas e resumidas de dados críticos úteis para os executivos. Trabalha com questões não analíticas mas holísticas.
 

Fonte do Conceito: http://www.slideshare.net/robssantoss/tipos-de-sistema-de-informao-2081471


BANCO DE DADOS E SISTEMAS

BANCO DE DADOS E SISTEMAS
 
 
A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações. Algumas ferramentas:
– processadores de texto (editoração eletrônica),
– planilhas (cálculos com tabelas de valores),
 
Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados - SGBDs
 
Armazenamento de grandes volumes dedados, estruturados em registros e tabelas, com recursos para acesso e processamento das informações.

 
Conceitos
Banco de Dados:
É uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico. Exemplos: lista telefônica, controle do acervo de uma biblioteca, sistema de controle dos recursos humanos de uma empresa.
Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD)
É um software com recursos específicos para facilitar a manipulação das informações dos bancos dedados e o desenvolvimento de programas aplicativos. Exemplos: Oracle, Ingres, Paradox*, Access*, DBase*.
 
*Desktop Data base Management Systems

Sistema de Bancos de Dados
 
É um sistema de manutenção de registros por computador, envolvendo quatro componentes principais:
dados,
– hardware,
– software e
usuários.
O sistema de bancos de dados pode ser considerado como uma sala de arquivos eletrônica. Existe uma série de métodos, técnicas e ferramentas que visam sistematizar o desenvolvimento de sistemas de bancos de dados.
Objetivos de um Sistema de Bancos de Dados

 
– Isolar os usuários dos detalhes mais internos do banco dedados (abstração de dados).
Prover independência de dados às aplicações (estrutura física de armazenamento e à estratégia de acesso).

Vantagens:

 
– rapidez na manipulação e no acesso à informação,
– redução do esforço humano (desenvolvimento e utilização),
– disponibilização da informação no tempo necessário,
– controle integrado de informações distribuídas fisicamente,
– redução de redundância e de inconsistência de informações,
– compartilhamento de dados,
– aplicação automática de restrições de segurança,
­ redução de problemas de integridade.

Abstração de Dados 
O sistema de bancos de dados deve prover uma visão abstrata de dados para os usuários.
– A abstração se dá em três níveis:
Níveis de Abstração
 
Nível físico
 
Nível mais baixo de abstração. Descreve como os dados estão realmente armazenados, englobando estruturas complexas de baixo nível.
 
Nível conceitual
 
Descreve quais dados estão armazenados e seus relacionamentos. Neste nível, o banco de dados é descrito através de estruturas relativamente simples, que podem envolver estruturas complexas no nível físico.
 
Nível de visões do usuário
 
Descreve partes do banco de dados, de acordo com as necessidades de cada usuário, individualmente.
 
Modelos lógicos de dados
Conjunto de ferramentas conceituais para a descrição dos dados, dos relacionamentos entre os mesmos e das restrições de consistência e integridade.
 
Dividem-se em:
 
– baseados em objetos,
­– baseados em registros.
 
Modelos lógicos baseados em objetos
 
Descrição dos dados nos níveis conceituais e de visões de usuários. Exemplos: entidade - relacionamento, orientado a objetos. No modelo orientado a objetos, código executável é parte integrante do modelo de dados.
 
Modelos lógicos baseados em registros
 
descrição dos dados nos níveis conceituais e de visões de usuários;
– o banco de dados é estruturado em registros de formatos fixos, de diversos tipos;
– cada tipo de registro tem sua coleção de atributos;
– há linguagens para expressar consultas e atualizações no banco de dados.
Exemplos:
·         relacional,
·         rede,
·         hierárquico.
 
No modelo relacional, dados e relacionamentos entre dados são representados por tabelas, cada uma com suas colunas específicas.
 


 
Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados
 
Módulo de programa que fornece a interface entre os dados de baixo nível armazenados num banco de dados e os programas aplicativos ou as solicitações submetidas ao sistema Software que manipula todos os acessos ao banco de dados; proporciona a interface de usuário ao sistema de banco de dados ilustra o papel do sistema de gerência de banco de dados, de forma conceitual: O usuário emite uma solicitação de acesso. O SGBD intercepta a solicitação e a analisa. O SGBD inspeciona os esquemas externos (ou sub esquemas) relacionados àquele usuário, os mapeamentos entre os três níveis, e a definição da estrutura de armazenamento. O SGBD realiza as operações solicitadas no banco de dados armazenado. Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados.
 
Tarefas:
 
– interação com o sistema de arquivos do sistema operacional,
– cumprimento da integridade,
– cumprimento da segurança,
– cópias de segurança (“backup ”) e recuperação,
– controle de concorrência.
 
Papéis Humanos em um Sistema de Bancos de Dados
 
Usuários do Banco de Dados
 
Realizam operações de manipulação de dados.
– programadores de aplicações,
– usuários sofisticados,
usuários especializados,
– usuários “ingênuos”.
 
Administrador do Banco de Dados
 
Pessoa (ou grupo) responsável pelo controle do sistema de banco de dados.
– Administrador de Dados
– Administrador do SGBD
 
Administração de Sistemas de Bancos de Dados
 
Administrador de Dados (DBA)
 
definição e atualização do esquema do banco de dados.
 
Administrador do SGBD
 
– definição da estrutura de armazenamento e a estratégia (ou método) de acesso,
– concessão de autorização para acesso a dados,
definição de controles de integridade,
– definição de estratégias para cópia de segurança erecuperação,
– monitoramento do desempenho,
– execução de rotinas de desempenho,
­ modificação da organização física.